CAAES + Saúde https://caaes.flexisaude.com.br Caixa de Assistência dos Advogados do Espírito Santo Mon, 24 Feb 2025 09:01:45 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://caaes.flexisaude.com.br/wp-content/uploads/2025/04/cropped-2121212-32x32.png CAAES + Saúde https://caaes.flexisaude.com.br 32 32 Você sabe o que é IMC? https://caaes.flexisaude.com.br/voce-sabe-o-que-e-imc/ Mon, 24 Feb 2025 08:58:51 +0000 https://caaes.flexisaude.com.br/?p=1311 O Índice de Massa Corporal, mais conhecido como IMC, é um cálculo utilizado para avaliar se a pessoa está dentro dos padrões de normalidade para peso e altura. Estabelecido como padrão internacional de avaliação de obesidade pela OMS (Organização Mundial de Saúde), esse protocolo é hoje usado no cotidiano de médicos e nutricionistas.

Através do IMC é possível identificar riscos de doenças crônicas causadas por obesidade como, Diabetes Melittus, Hipertensão arterial, Dislipidemia (aumento de colesterol no sangue), etc. Também é possível identificar casos de desnutrição, quando o IMC aponta baixo peso.

Para critério de indicação de cirurgia bariátrica, também se utiliza o IMC. As indicações são para Obesidade acima do nível 2.

O que cada resultado indica?

18,5 ou menos = Baixo peso e risco de desnutrição.

18,6 a 24,9 = Eutrofia ou peso ideal

25 a 29,9 = Sobrepeso ou pré obesidade

30 a 34,9 = Obesidade grau 1

35 a 39,9 = Obesidade grau 2

40 ou mais = Obesidade grau 3 ou Obesidade mórbida

De acordo com o IMC, o ideal é que o resultado fique entre 18,6 a 24,9, que indica um peso adequado para a altura. Acima de 25 já é um sinal de alerta, aumentando os riscos de doenças crônicas. No caso da Obesidade grau 3 (IMC acima de 40) é um indicativo de risco grave de saúde, e no caso de IMC abaixo de 18,5 também é classificado um risco de saúde, mas devido as chances de desnutrição.

O cálculo do IMC é para população adulta de 20 a 60 anos de idade, e é independente de sexo. É um método rápido, fácil e não invasivo. A fórmula é simples, composta apenas por altura e peso atual.

Exemplo:

Fórmula: IMC = Peso (kg) / (altura x altura)

60kg / (1,65 x 1,65)

60kg / 2,7225 = 22,03

IMC = Nesse exemplo, o valor de IMC de 22,03 é considerado peso adequado para altura.

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Entenda o que é e qual a importância do Programa Nacional de Imunizações, o PNI https://caaes.flexisaude.com.br/entenda-o-que-e-e-qual-a-importancia-do-programa-nacional-de-imunizacoes-o-pni/ Mon, 24 Feb 2025 08:51:44 +0000 https://caaes.flexisaude.com.br/?p=1292 Desde os momentos seguintes ao nascimento, quem nasce no Brasil é direcionado para receber a aplicação de inúmeras vacinas, contra diferentes enfermidades. Mas você já parou para pensar quem define quando e quais imunizantes são essenciais para a população como um todo? É aí que o Programa Nacional de Imunizações, ou apenas PNI, entra em campo.

Ao longo das décadas, essas diretrizes do estado brasileiro vêm estabelecendo as recomendações básicas para a promoção desse aspecto de cuidado com a saúde em diversas fases da vida, contribuindo com a eliminação ou a redução significativa de doenças que antes despertavam muita preocupação.

Como funciona o Programa Nacional de Imunizações?

Programa Nacional de Imunizações foi criado em 1973, sob a orientação do Ministério da Saúde para coordenar todas as campanhas de imunização destinada a brasileiros e estrangeiros vivendo no país, desde a infância até a vida adulta. A partir disso, as diretrizes do PNI passaram a centralizar a elaboração do Calendário Nacional de Imunizações, que indica as doses que compõem a caderneta básica de vacinação.

Não que antes não houvesse vacinação no país. No entanto, as campanhas eram feitas geralmente apenas para responder a surtos de determinada doença. Desse modo, como a distribuição das doses era irregular e atendia apenas determinada região, era difícil tornar a proteção efetiva e controlar enfermidades que eram responsáveis por mortes e diversos tipos de sequelas.

Para se ter uma ideia, no início dos anos 1970, a cada 1000 crianças nascidas no país, quase 100 morriam de forma precoce, muitas delas por conta de doenças que poderiam ser prevenidas pela vacinação. Hoje em dia, essa taxa é de pouco menos de 14 óbitos a cada 1000 crianças nascidas vivas.

Maior exemplo desse esforço coletivo da sociedade em prol da saúde talvez tenham sido os dias nacionais de vacinação contra a poliomielite, condição que causa a chamada paralisia infantil. Nos anos 1980, o Brasil assumiu o compromisso de eliminar a circulação do vírus responsável pela doença no território nacional.

Para isso, como forma de reforçar a mensagem da importância das doses (que eram aplicadas via oral, em gotinhas) até mesmo um personagem infantil foi criado: o Zé Gotinha, famoso até hoje. E todo esforço a fim de conter a doença valeu a pena. De fato, o último caso de poliomielite no Brasil foi registrado em 1989.

Por que um programa do tipo é tão importante?

O principal pilar do PNI é orientar uma estratégia de imunização coletiva, capaz de atingir todos os brasileiros de forma igualitária (ou seja, de maneira idêntica para todas as pessoas), em qualquer local do país.

Portanto, não custa lembrar que a vacinação é um acordo coletivo, em que a aplicação adequada das doses cria uma barreira que impede que as doenças se propaguem e protege até mesmo quem, eventualmente, não possa se vacinar.

Para isso, o PNI concentra a distribuição dos imunizantes e determina quais vacinas devem ser aplicadas em cada idade, levando em conta uma série de fatores. Assim sendo, o plano pode delimitar quem está sob mais risco de determinada doença e concentrar os esforços na proteção dessa população.

É o que acontece, por exemplo, com a gripe, infecção viral cujas complicações mais frequentes se dão em idosos e crianças. Por consequência, esses e outros grupos específicos recebem prioridade nas campanhas anuais.

Além disso, o PNI determina a inclusão de novos imunizantes conforme eles se tornam disponíveis para o uso da população. Isso se dá após aprovação regulatória, que comprova a segurança e a eficácia do imunizante. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a Covid-19 ou com a vacina contra o HPV.

Veja também: Quando procurar um médico infectologista?

Quais são as principais vacinas dos PNI?

De acordo com o Ministério da Saúde, considerando como referência o começo de 2024, o PNI conta com 47 imunizantes. Deve-se, ainda, levar em conta que algumas vacinas podem ser indicadas apenas em casos específicos e outras podem ser incluídas no futuro. Desse modo, as doses essenciais do calendário da vacinação são:

  • BCG, contra a tuberculose.
  • Hepatite B.
  • Pentavalente (contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus Influenzae B ).
  • Vacina Pneumocócica 10-valente.
  • Vacina inativada/oral contra a poliomielite.
  • Vacina contra o rotavírus humano.
  • Meningocócica C (conjugada).
  • Febre amarela.
  • Tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba).
  • Tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba, varicela).
  • Hepatite A.
  • DTP (tríplice bacteriana, contra difteria, tétano, coqueluche).
  • Varicela.
  • HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).

Como o Programa Nacional de Imunizações inclui muitas vacinas, com idades certas para cada uma e doses de reforço nos anos posteriores, na dúvida é importante procurar um profissional de saúde capacitado. Assim, ele pode checar se está tudo em dia. Além disso, cabe destacar que a maioria dessas vacinas também está disponível na rede privada.

Por isso, se você é cliente Allcare, veja como aproveitar o desconto em vacinas e se manter sempre protegido.

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Boas notícias: 3 avanços no tratamento da Aids https://caaes.flexisaude.com.br/boas-noticias-3-avancos-no-tratamento-da-aids/ Mon, 24 Feb 2025 08:45:26 +0000 https://caaes.flexisaude.com.br/?p=1283

Todo esforço conjunto ao redor do mundo permitiu a ampliação do acesso a formas cada vez mais efetivas de tratamento da Aids. Isso leva às pessoas vivendo com HIV uma perspectiva de maior longevidade com um bom nível de qualidade de vida.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, até o final de 2023 cerca de 1 milhão de brasileiros viviam com a condição.

Hoje em dia, o quadro é classificado como uma infecção crônica. Na prática, isso significa que a Aids não pode ser plenamente curada, mas pode ser controlada, evitando complicações graves e impedindo a continuidade da cadeia de transmissão do vírus.

A história do tratamento da Aids nas últimas décadas

Aids é a doença desencadeada pelo vírus da imunodeficiência humana, popularmente conhecido como HIV. Ele ataca as células do sistema imunológico, tornando as defesas do organismo deficientes e com mais dificuldade de oferecer proteção contra invasores.

Além do contato sexual desprotegido, o HIV pode ser transmitido de mãe para filho durante a gestação e pelo compartilhamento de materiais e instrumentos contaminados com sangue infectado.

A partir dos anos 80, a disseminação da Aids e um melhor entendimento sobre suas causas e formas de transmissão ganharam mais velocidade. No entanto, por muito tempo os diagnosticados contavam com poucos recursos à disposição.

Assim, as perspectivas eram limitadas e o corpo sofria cada vez mais com o comprometimento do sistema imune, o que abria espaço para as chamadas infecções oportunistas (a tuberculose é um exemplo clássico disso).

O cenário só mudou com a introdução do AZT (ou zidovudina), o primeiro fármaco registrado para tratamento da Aids. Embora contivesse a proliferação do patógeno, ele tinha efeitos colaterais significativos.

Tal barreira foi pouco a pouco superada nos anos 1990 com o desenvolvimento de novos medicamentos que, em conjunto, formavam o que ficou conhecido como “coquetel”.

Confira também: Como prevenir a gravidez na adolescência e quais os riscos de uma gestação nessa fase da vida?

Inovações que ampliaram as formas de tratamento

De acordo com o Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids), desde 2010, a mortalidade mundial pela infecção por HIV caiu 56% entre mulheres e 47% entre homens, ambos os dados abrangendo todas as faixas etárias.

Esses ganhos não são explicados por um único fator, mas a combinação de várias circunstâncias que atuaram para que a Aids alcançasse o patamar de doença tratável.

1. Disponibilidade de testes rápidos

O período de latência do HIV (o intervalo entre a transmissão e o desenvolvimento da Aids) pode ser bastante longo. Por isso, identificar precocemente quem está vivendo com essa condição ajuda a introduzir o tratamento o quanto antes.

No entanto, os testes mais convencionais para captar a presença do vírus dependem de uma estrutura laboratorial nem sempre acessível. Por isso, as ferramentas de testagem rápida chegaram para garantir uma avaliação ágil e prática.

A maioria desses testes é feita com uma única gota de sangue, colocada em uma plaquinha de plástico. Em cerca de 30 minutos, o resultado aparece. A partir disso, o indivíduo testado pode receber uma orientação profissional para o acompanhamento necessário, incluindo novas avaliações e a eventual necessidade de tratamento.

2. Aumento da eficácia e da comodidade das terapias antirretrovirais

Os já citados coquetéis foram apenas o primeiro passo na ampliação da disponibilidade de tratamentos capazes de controlar a proliferação do HIV no organismo.

Com o passar dos anos, o número de comprimidos necessários ao dia foi caindo, junto com os possíveis efeitos colaterais de cada fármaco. Atualmente, alguns pacientes conseguem manter o tratamento com apenas uma dose diária.

As perspectivas para um futuro próximo são ainda melhores, com novas alternativas que prometem reduzir essa necessidade a apenas uma aplicação injetável periódica.

Seja como for, o objetivo é o mesmo: ao limitar a multiplicação viral, as pessoas tratadas se tornam “indetectáveis“. No jargão médico, isso significa que a carga viral circulando por aquele organismo é próxima de zero, diminuindo também o risco de transmissão.

3. Eficiência dos métodos de profilaxia pré e pós-exposição

O diagnóstico e o tratamento da Aids não foram os únicos a ganharem novos aliados. Sua prevenção também foi outra estratégia beneficiada com vários avanços. Os maiores exemplos disso são as terapias de pré (chamada de PrEP) e pós-exposição (a PEP).

Terapia pré-exposição

PrEP envolve a introdução de determinados medicamentos em pessoas com maior risco de entrar em contato com o vírus, reduzindo as chances de infecção.

Terapia pós-exposição

Já a PEP inclui a administração de determinados fármacos após um possível contato desprotegido com uma pessoa HIV positiva (se possível, logo nas primeiras horas) para diminuir a probabilidade de que o quadro infeccioso se instale.

Se utilizados de forma correta, principalmente em conjunto com outras medidas de proteção (quando possível), as ações de profilaxia são muito eficientes. Mas, o uso adequado desse recurso depende de uma avaliação profissional, que orienta a necessidade conforme as circunstâncias de cada situação.

Contudo, independentemente de qualquer melhoria na prevenção e no tratamento da Aids, vale sempre reforçar e lembrar que o uso de preservativos (masculinos ou femininos) em todas as relações sexuais ainda é a forma mais acessível e eficiente de proteger você e os demais.

Por falar nisso, entenda melhor quais outras iniciativas podem contribuir na prevenção da Aids e de outras infecções sexualmente transmissíveis.

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